
O Bitcoin foi a primeira criptomoeda criada no mundo e ainda é a maior em valor de mercado. Ele está presente em praticamente todas as plataformas de negociação de criptoativos. Embora tenha sido projetado como uma moeda digital para transações, limitações técnicas acabaram tornando o Bitcoin mais utilizado como ativo de investimento. O principal obstáculo é que um Bitcoin custa muito caro, o que o torna inacessível para a maioria das pessoas. Felizmente, não é necessário comprar um Bitcoin inteiro, pois ele pode ser dividido em unidades menores conhecidas como satoshis.
Satoshi é a menor fração do Bitcoin. Um satoshi corresponde a uma centésima milionésima parte de um BTC (0,00000001 BTC), nome dado em homenagem a Satoshi Nakamoto, criador do protocolo Bitcoin. Em outras palavras, um BTC equivale exatamente a 100 milhões de satoshis. No início, não existia demanda por uma unidade tão pequena, já que o preço do Bitcoin era calculado em centavos de dólar. Com a valorização do Bitcoin para milhares de dólares por unidade, tornou-se fundamental dividir o BTC em satoshis.
Mesmo com o preço elevado do Bitcoin, satoshis continuam sendo acessíveis para quem participa do mercado de criptoativos. Por exemplo, mesmo que o BTC atingisse um milhão de dólares, um satoshi custaria apenas US$0,01. Não há como prever se o Bitcoin alcançará esse patamar, mas o fato é que um Bitcoin inteiro ainda está fora do alcance da maioria dos investidores. É nesse contexto que os satoshis fazem diferença—permitindo que qualquer pessoa possa ter e negociar frações de BTC. Caso contrário, somente grandes investidores e instituições teriam acesso ao Bitcoin.
A trajetória do satoshi está atrelada ao surgimento do Bitcoin e do seu protocolo. Em 2008, durante a crise financeira global, a identidade anônima de Satoshi Nakamoto apresentou o Bitcoin ao mundo. Até hoje, não está claro se Nakamoto é um indivíduo, um grupo, uma empresa ou outra entidade.
Em 31 de outubro de 2008, Nakamoto publicou o whitepaper do Bitcoin, detalhando o funcionamento de uma rede descentralizada baseada em blockchain. Esse documento apresentou o Bitcoin como uma moeda digital e definiu todos os aspectos do projeto. Em 3 de janeiro de 2009, Nakamoto minerou o primeiro bloco—conhecido como Genesis Block—na blockchain do Bitcoin. Desde o início, o BTC foi estruturado para ser dividido em pequenas partes, sendo a menor delas uma centésima milionésima fração. Portanto, um Bitcoin equivale a 100.000.000 de satoshis. Mais tarde, essa unidade mínima foi chamada de “satoshi” em homenagem ao criador do Bitcoin.
O termo "satoshi" foi sugerido pela primeira vez por ribuck, usuário do fórum BitcoinTalk, em 15 de novembro de 2010. Inicialmente, ribuck sugeriu que satoshi representasse um centésimo de BTC, mas depois ajustou a proposta para definir satoshi como a menor unidade possível. A comunidade do fórum concordou, e o termo passou a ser utilizado oficialmente.
Como o satoshi é apenas uma fração do Bitcoin, ele opera da mesma forma que o BTC. É utilizado na rede descentralizada do Bitcoin para transações, pagamentos, negociações e outros fins. Em muitos casos, o termo “satoshi” é substituído pela quantidade diretamente em BTC.
Por exemplo, ao adquirir BTC com determinado valor, é possível expressar a quantia como uma fração decimal de BTC ou como número de satoshis. Saber quantos satoshis existem em um Bitcoin é importante para que investidores calculem seus saldos de forma precisa, já que cada BTC é composto por exatamente 100 milhões de satoshis.
Um Bitcoin tem 100.000.000 de satoshis. Cada satoshi equivale a 0,00000001 BTC.
Em 2025, estima-se que 1 satoshi terá valor aproximado de US$0,0001. Essa cotação pode variar conforme as flutuações do mercado.
Atualmente, a taxa de hash do Bitcoin é de cinquenta exahashes por segundo, e esse número segue crescendo conforme mais mineradores ingressam na rede.
Cada Bitcoin é composto por 100.000.000 de satoshis. O satoshi é a menor unidade do Bitcoin, batizada em homenagem ao seu criador.











