As alterações implementadas pelo Federal Reserve em 2025 transformaram profundamente a dinâmica do mercado de criptomoedas, promovendo elevada volatilidade em diversos ativos digitais. Ao adotar cortes nas taxas de juros e suspender o aperto quantitativo, o Fed expandiu a liquidez, o que inicialmente impulsionou a demanda por criptoativos, mas também acentuou as oscilações de preços—especialmente entre altcoins como Solana e ARPA. A relação entre as decisões do Fed e o desempenho das criptomoedas se mostrou significativa, com histórico que inclui a queda de 75% do Bitcoin durante o ciclo de alta agressiva de juros em 2022.
| Ação do Fed | Impacto nos mercados de cripto | Reação do mercado |
|---|---|---|
| Cortes de juros e fim do QT | Maior liquidez, redução nos custos de alavancagem | Alta inicial dos preços seguida de volatilidade |
| Sinalização de alta de juros | Redirecionamento do capital para ativos mais seguros | Queda de 15% na capitalização de mercado cripto |
| Ajustes no balanço do Fed | Condições de liquidez frágeis | Efeitos de contágio entre classes de ativos |
O anúncio tarifário de outubro de 2025 ilustrou como choques macroeconômicos reverberam por mercados interligados, disparando liquidações em cascata que extrapolam o sistema financeiro tradicional e atingem posições em criptoativos. Ainda que cortes de juros do Fed fossem amplamente aguardados como impulso para ativos de risco, o mercado já havia incorporado tais expectativas, resultando em reações imediatas discretas aos comunicados oficiais. O cenário de 2025 comprovou que a política dos bancos centrais segue sendo o principal fator para investidores em cripto, desafiando a tese de independência dos ativos digitais frente aos vetores macroeconômicos. A liquidez frágil aliada à incerteza das decisões de política monetária mantém as criptomoedas especialmente sensíveis às deliberações do Federal Reserve.
Análises recentes do mercado apontam uma forte correlação entre comunicados de inflação dos EUA e variações nos preços das criptomoedas. Sempre que o Federal Reserve divulga o Índice de Preços ao Consumidor (CPI)—calculado com base em cerca de 100 mil pontos de preços mensais pelo Bureau of Labor Statistics—os principais ativos digitais passam por padrões de volatilidade expressivos.
| Ativo | Reação do mercado | Oscilação de preço |
|---|---|---|
| Bitcoin | Correlacionado a mudanças de política do Fed | Oscilação de 15% |
| Ethereum | Valorização de 30% do valor de mercado durante períodos de inflação | Volatilidade acentuada |
| Altcoins | Efeito de correlação com o S&P 500 | Sensibilidade elevada |
Dados históricos de 2020 a 2025 demonstram que divulgações de inflação do ARPA provocam oscilações recorrentes de 15% nos preços do Bitcoin e do Ethereum. Em outubro, quando a inflação atingiu 3%, o Bitcoin avançou 2% e atingiu US$111.500 antes de recuar, enquanto a capitalização total do mercado cripto cresceu 1,5%, chegando a US$3,85 trilhões, conforme análise da CoinGecko.
Os fluxos institucionais sofrem fortes mudanças durante anúncios macroeconômicos. Cerca de 68% dos investidores institucionais já investiram ou pretendem investir em ETPs de Bitcoin, o que cria uma demanda estrutural e intensifica as reações de preço aos dados de inflação. Assim, a participação institucional transforma indicadores inflacionários em catalisadores diretos de mercado, sustentando o padrão de oscilação de 15% observado nos principais criptoativos durante anúncios do Fed e divulgações econômicas.
Em 2025, os padrões de correlação entre mercados tradicionais e Bitcoin passaram por mudanças significativas, evidenciando uma relação multifacetada entre diferentes classes de ativos. O S&P 500 registrou crescimento expressivo de 16% no ano, enquanto o Bitcoin caiu 3%, marcando a primeira vez desde 2014 em que as ações subiram enquanto a principal criptomoeda recuou.
| Classe de ativo | Desempenho em 2025 | Correlação com Bitcoin |
|---|---|---|
| S&P 500 | +16% | 30% |
| Ouro | Desempenho superior | 30% |
| Bitcoin | -3% | Referência |
Essa correlação de 30% entre Bitcoin, S&P 500 e ouro representa enfraquecimento em relação ao histórico. Desde 2017, o Bitcoin apresenta correlação média de 0,32 em 30 dias com o Nasdaq 100, demonstrando mais afinidade com ações de tecnologia do que com ativos de proteção clássicos. Já a relação do Bitcoin com o ouro permanece baixa, em 0,09—bem inferior à correlação com ações.
O desempenho expressivo do ouro em 2025 reflete o aumento da preocupação com inflação e instabilidade global. Bancos centrais e fundos de pensão ampliaram agressivamente suas posições no metal, impulsionando sua valorização frente ao Bitcoin. Essa divergência ressalta a transformação do papel do Bitcoin nas carteiras de investimento: cada vez mais, ele se comporta como ativo tecnológico volátil, e não como proteção tradicional contra crises. A correlação de 30% indica que o Bitcoin opera de maneira mais independente dos instrumentos financeiros convencionais, conferindo características de risco-retorno exclusivas aos portfólios diversificados.
ARPA coin é a criptomoeda nativa da blockchain ARPA, oferecendo recursos de privacidade e com oferta máxima de 2 bilhões de moedas.
A expectativa, segundo análise de mercado e tendências de crescimento nos setores Web3 e de criptomoedas, é que a ARPA atinja US$0,02 até dezembro de 2026.
A ARPA Coin pertence a Felix Xu, fundador do projeto blockchain ARPA. O token opera por meio de rede descentralizada e não é controlado por uma única entidade.
Com base na análise histórica de dados, espera-se que a ARPA Chain alcance US$0,6037 até 2030.
Compartilhar
Conteúdo