Recentemente, houve um projeto bastante interessante na BSC cuja capitalização de mercado disparou de 1,25 milhões de dólares para 7,5 milhões de dólares. O ponto de narrativa é bastante engenhoso — aproveita o hype em torno da líder feminina de uma das principais exchanges.

Tudo começou num evento no Dubai, onde ela disse meio a brincar: "O CZ representa o passado, eu sou o futuro". Assim que esta frase foi dita, a internet explodiu com memes como "a primeira-dama das criptomoedas", "o fim da era do 4, o início da era do 1", entre outros. O projeto foi bastante perspicaz e transformou imediatamente esse buzz num token.

Na Solana, há também o MINER, que valorizou de 140 mil para 3,8 milhões. Aqui a abordagem foi diferente — certamente já viste aquele conjunto de "imagens de mineração" que se tornaram virais, aquela série de imagens de mineiros com um grande impacto visual. O MINER tokenizou directamente esse símbolo cultural, sendo um exemplo típico de meme coin.

Estes dois casos mostram bem a lógica actual do mercado: onde está o hype, é para lá que vai o dinheiro. Mas, dito isto, por melhor que seja a narrativa, o fundamental continua a ter de ser avaliado com cuidado.