Só que este tipo de certeza está muito bem escondida — não se encontra naquelas velas do gráfico em constante movimento que nos deixam ansiosos, mas sim na lógica subjacente que opera de forma estável por detrás das subidas e descidas dos preços.
Porque é que a maioria das pessoas perde dinheiro? O problema está em quê? Ficam a olhar incessantemente para as ondulações à superfície da água (ou seja, as oscilações do preço), mas nunca olham para baixo — quem determina verdadeiramente a direção das ondulações é a corrente invisível no fundo da água. Se conseguires perceber como flui essa corrente, as oscilações à superfície tornam-se, pelo contrário, bastante rastreáveis.
A certeza que eu próprio descobri é, na verdade, uma estrutura lógica de três camadas que se encaixam entre si.
**Primeira camada: as “regras gramaticais” do próprio mercado**
O mercado parece caótico, mas na realidade tem as suas próprias regras. Tal como ao falar é preciso respeitar regras gramaticais para que faça sentido, o movimento dos preços também tem de “fazer sentido” e seguir uma certa lógica interna.
O núcleo desta lógica não é simplesmente “A leva a B”, mas sim uma cadeia de causalidade interligada:
**O “nascimento, envelhecimento, enfermidade e morte” da tendência** A tendência tem um ciclo de vida completo. Não aparece do nada, nem desaparece subitamente.
Normalmente começa com uma acumulação lenta de momentum (como uma consolidação lateral prolongada), depois ganha força gradualmente impulsionada pelo consenso, a seguir esgota-se quando o momentum termina (um sinal típico é a divergência entre volume e preço), e por fim transforma-se numa nova tendência. Cada passo é a continuação inevitável do anterior.
**A “substituição de forças”** Os lados comprador e vendedor não se resumem a quem domina quem. O lado forte não manter-se-á sempre forte — a força vai-se esgotando à medida que avança; o lado fraco também não será sempre fraco, e pode ripostar a qualquer momento após acumular força. É um processo dinâmico de equilíbrio e alternância.
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PositionPhobia
· 12-06 22:43
A metáfora das correntes subterrâneas é brilhante, mas para ser honesto, mesmo que a maioria das pessoas a compreenda, não adianta muito — continuam sem conseguir mudar o hábito de perseguir altas e vender em baixas.
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NFTBlackHole
· 12-06 22:35
Dizes bem, mas quantas pessoas é que realmente compreendem estas três camadas de lógica?
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LiquidationHunter
· 12-06 22:33
Falar é fácil, o importante é ter capital para sobreviver até ao dia em que se consiga ver claramente as correntes ocultas.
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DecentralizeMe
· 12-06 22:28
Parece fazer sentido, mas no fundo é só sabedoria de retrospectiva.
Existe realmente certeza no mercado? Sim.
Só que este tipo de certeza está muito bem escondida — não se encontra naquelas velas do gráfico em constante movimento que nos deixam ansiosos, mas sim na lógica subjacente que opera de forma estável por detrás das subidas e descidas dos preços.
Porque é que a maioria das pessoas perde dinheiro? O problema está em quê? Ficam a olhar incessantemente para as ondulações à superfície da água (ou seja, as oscilações do preço), mas nunca olham para baixo — quem determina verdadeiramente a direção das ondulações é a corrente invisível no fundo da água. Se conseguires perceber como flui essa corrente, as oscilações à superfície tornam-se, pelo contrário, bastante rastreáveis.
A certeza que eu próprio descobri é, na verdade, uma estrutura lógica de três camadas que se encaixam entre si.
**Primeira camada: as “regras gramaticais” do próprio mercado**
O mercado parece caótico, mas na realidade tem as suas próprias regras. Tal como ao falar é preciso respeitar regras gramaticais para que faça sentido, o movimento dos preços também tem de “fazer sentido” e seguir uma certa lógica interna.
O núcleo desta lógica não é simplesmente “A leva a B”, mas sim uma cadeia de causalidade interligada:
**O “nascimento, envelhecimento, enfermidade e morte” da tendência**
A tendência tem um ciclo de vida completo. Não aparece do nada, nem desaparece subitamente.
Normalmente começa com uma acumulação lenta de momentum (como uma consolidação lateral prolongada), depois ganha força gradualmente impulsionada pelo consenso, a seguir esgota-se quando o momentum termina (um sinal típico é a divergência entre volume e preço), e por fim transforma-se numa nova tendência. Cada passo é a continuação inevitável do anterior.
**A “substituição de forças”**
Os lados comprador e vendedor não se resumem a quem domina quem. O lado forte não manter-se-á sempre forte — a força vai-se esgotando à medida que avança; o lado fraco também não será sempre fraco, e pode ripostar a qualquer momento após acumular força. É um processo dinâmico de equilíbrio e alternância.