"Às três da manhã ainda a fazer tarefas, e no fim a página de resgate do airdrop diz que não tenho pontos suficientes?" "Vejo toda a gente a apostar forte, fui atrás e perdi imenso, nem um tostão de recompensa consegui apanhar" — já estou farto de ver estas queixas ultimamente. Após três anos no mundo cripto, há coisas que têm mesmo de ser ditas: nos airdrops, nunca ganha quem é mais rápido, mas sim quem mantém a cabeça fria. No que toca a novas campanhas, muita gente começa logo pelo caminho errado.

Na semana passada, apareceu um recém-chegado a desabafar. Um airdrop de uma plataforma tinha acabado de lançar, ele entrou a todo o gás a fazer transações para acumular pontos, o preço do token caiu a pique, não conseguiu pontos suficientes e ficou logo sem parte do capital inicial. Quando fui ver o histórico de operações dele, fiquei espantado — só transações em períodos de alta volatilidade, a ir às cegas e a pisar todas as armadilhas das regras da plataforma. Este tipo de desastre repete-se todos os anos e, no fundo, é sempre por não perceberem bem como funciona o esquema.

Hoje vou partilhar diretamente as dicas que a minha equipa tirou depois de mais de uma dúzia de rondas de testes práticos. Se és principiante, segue isto e pelo menos consegues evitar 80% das armadilhas. Primeiro, lembra-te da regra mais importante: a grande maioria dos airdrops vai baixar o limite de pontos em cerca de 10 pontos antes de abrir realmente para resgates. Isto não é só conversa — são dados concretos de 12 grandes eventos acompanhados ao longo de seis meses.

Dou um exemplo concreto. Um airdrop popular começa com um limite inicial de 240 pontos — não te atires logo só porque viste esse valor. Pela experiência, dez minutos depois do início, o limite baixa para perto dos 230 pontos, e aí sim, é a janela real para resgatar. Os 240 pontos são apenas