Quando todos perguntam “O que vai acontecer se fizermos?”, alguém já pensou na outra questão: qual é o custo de não fazer?
Ultimamente tenho pensado num cenário — e se um determinado mercado rejeitar completamente ferramentas como stablecoins e RWA (Real World Assets on-chain)? Como será daqui a cinco anos? Vamos ousar extrapolar:
**Divisão do ecossistema de capital** As diferentes regiões vão divergir totalmente nas formas de apoiar financeiramente a IA e a inovação tecnológica. Em alguns sítios, dependem de ferramentas de capital flexíveis, on-chain, para iterar rapidamente; noutros, continuam a aprovar tudo devagar pelos canais tradicionais. A diferença não será pequena.
**Fragmentação das narrativas de riqueza** Com os RWA a acelerarem globalmente a transição para on-chain e as stablecoins a tornarem-se infraestruturas de investimento, os retornos ficam mais claros do que nunca. Entre as comunidades chinesas no exterior pode formar-se um ecossistema próspero em torno destas ferramentas, com novas narrativas a surgirem constantemente — enquanto outros só podem observar de longe.
**Jogo de cintura na execução** Os reguladores podem reunir-se constantemente e lançar pilhas de documentos, mas em regiões financeiramente apertadas será que vão mesmo cumprir à risca? Talvez só façam de conta e, nos bastidores, continuem a depender de “indústrias paralelas” para sustentar a receita fiscal.
**Lucro fácil nos canais cinzentos** Entrar e sair de dinheiro torna-se um recurso escasso, e quem controla os canais faz fortunas em silêncio. Depois, de tempos a tempos, vem uma campanha de repressão: prende-se e multa-se quem for preciso, num ciclo sem fim.
**Onda de internacionalização e centros offshore** Quer participar em finanças on-chain? Então é sair para o estrangeiro. Filiais em Hong Kong e Singapura surgem em massa, as redes financeiras transfronteiriças ganham vida própria e, de certa forma, um “centro offshore on-chain” forma-se discretamente.
A história repete-se sempre: pode-se bloquear por um tempo, mas não se bloqueia uma tendência. Quando a liquidez é travada, ou vai para o subsolo, ou encontra caminhos alternativos — e o fosso só aumenta.
Achas este exercício de previsão plausível? Se realmente acontecer, como é que as pessoas comuns devem reagir? Comenta — devemos priorizar a gestão de risco, ou abraçar a mudança o quanto antes?
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GamefiHarvester
· 12-06 15:52
O caminho é elevado um chi, o demónio eleva-se dez zhang.
Quando todos perguntam “O que vai acontecer se fizermos?”, alguém já pensou na outra questão: qual é o custo de não fazer?
Ultimamente tenho pensado num cenário — e se um determinado mercado rejeitar completamente ferramentas como stablecoins e RWA (Real World Assets on-chain)? Como será daqui a cinco anos? Vamos ousar extrapolar:
**Divisão do ecossistema de capital**
As diferentes regiões vão divergir totalmente nas formas de apoiar financeiramente a IA e a inovação tecnológica. Em alguns sítios, dependem de ferramentas de capital flexíveis, on-chain, para iterar rapidamente; noutros, continuam a aprovar tudo devagar pelos canais tradicionais. A diferença não será pequena.
**Fragmentação das narrativas de riqueza**
Com os RWA a acelerarem globalmente a transição para on-chain e as stablecoins a tornarem-se infraestruturas de investimento, os retornos ficam mais claros do que nunca. Entre as comunidades chinesas no exterior pode formar-se um ecossistema próspero em torno destas ferramentas, com novas narrativas a surgirem constantemente — enquanto outros só podem observar de longe.
**Jogo de cintura na execução**
Os reguladores podem reunir-se constantemente e lançar pilhas de documentos, mas em regiões financeiramente apertadas será que vão mesmo cumprir à risca? Talvez só façam de conta e, nos bastidores, continuem a depender de “indústrias paralelas” para sustentar a receita fiscal.
**Lucro fácil nos canais cinzentos**
Entrar e sair de dinheiro torna-se um recurso escasso, e quem controla os canais faz fortunas em silêncio. Depois, de tempos a tempos, vem uma campanha de repressão: prende-se e multa-se quem for preciso, num ciclo sem fim.
**Onda de internacionalização e centros offshore**
Quer participar em finanças on-chain? Então é sair para o estrangeiro. Filiais em Hong Kong e Singapura surgem em massa, as redes financeiras transfronteiriças ganham vida própria e, de certa forma, um “centro offshore on-chain” forma-se discretamente.
A história repete-se sempre: pode-se bloquear por um tempo, mas não se bloqueia uma tendência. Quando a liquidez é travada, ou vai para o subsolo, ou encontra caminhos alternativos — e o fosso só aumenta.
Achas este exercício de previsão plausível? Se realmente acontecer, como é que as pessoas comuns devem reagir? Comenta — devemos priorizar a gestão de risco, ou abraçar a mudança o quanto antes?