Há três meses, quando a conta só tinha 2000U, tinha acabado de sofrer um margin call. Toda a gente à minha volta dizia que com tão pouco capital não dava para fazer nada de relevante, aconselhando-me a parar de tentar.
Mas, passados 92 dias, o saldo da conta passou para 60.000U. Eu sei perfeitamente que isto não foi conseguido a adivinhar direcções ou a apostar às cegas — foi o resultado de uma disciplina intransigente.
Na altura impus a mim mesmo um limite: estes 2000U tinham de ser geridos de forma rigorosa, proibi-me totalmente de fazer all-in ou de apostar de forma irresponsável.
**Primeiro, dividi o capital em 5 partes**, cada uma com 400U, só operava com uma de cada vez, e as outras 4 tinham de ser mantidas como reserva. Mesmo que perdesse três operações seguidas, ainda ficava com 1200U para continuar, evitando assim ficar a zeros de uma assentada.
**Depois, cumpri rigorosamente uma relação risco/retorno de 1:2** — o stop loss fixo nos 3%, o que dava um máximo de 12U de perda por operação; o take profit definido entre 6% e 10%, o que dava pelo menos 24U de ganho por operação. Parece pouco? Mas só sobrevive quem consegue gerir o risco e deixar o tempo trabalhar a favor.
No mês passado fiz as contas: abri 70 operações, com uma taxa de sucesso de cerca de 60%.
As 28 operações perdedoras deram um total de 336U de prejuízo; as 42 vencedoras renderam 1470U. Lucro líquido de 1134U, duplicando o capital inicial — um ritmo já bastante impressionante.
A estabilidade veio de três regras de ferro:
**Stop loss obrigatório em todas as operações**; se for atingido, fecha-se sem hesitar, nada de esperar ou torcer para recuperar;
**Saída imediata ao atingir o lucro definido**; quando alcanço o objetivo, fecho logo a posição, não espero pelo retrocesso para não devolver ganhos;
**Só opero estruturas que conheço bem**; nada de seguir modas ou apostar em notícias, só abro posições em padrões que compreendo perfeitamente.
Já vi demasiada gente perder tudo neste mercado: alguns viciados no all-in, para quem as liquidações são rotina; outros a aguentar posições contra a tendência, acabando sem hipótese de recuperar; e ainda quem acerta na direção, mas não consegue manter a operação e acaba com lucros mínimos. Todos falam em recuperar, mas na prática só entregam dinheiro ao mercado.
Desde o início nunca apostei nas direções — o que fez a diferença foi a disciplina e a execução implacável.
Dos 2000U aos 60.000U, tudo foi retirado em fases para garantir o lucro. Se neste momento também só tens alguns milhares de capital, deixa de operar por instinto, e não entres só porque uma moeda está na moda.
O mercado não falta em oportunidades, o que falta são pessoas capazes de manter a disciplina. Quem sabe o que faz, faz crescer 1000U; quem anda a inventar, perde 10.000U num instante.
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GateUser-2fce706c
· 12-06 16:49
Aproveitar a oportunidade é a chave para vencer
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AllInAlice
· 12-06 16:48
Ter disciplina é mesmo importante
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PanicSeller
· 12-06 16:48
Também tenho coragem de apostar tudo na minha posição.
Há três meses, quando a conta só tinha 2000U, tinha acabado de sofrer um margin call. Toda a gente à minha volta dizia que com tão pouco capital não dava para fazer nada de relevante, aconselhando-me a parar de tentar.
Mas, passados 92 dias, o saldo da conta passou para 60.000U. Eu sei perfeitamente que isto não foi conseguido a adivinhar direcções ou a apostar às cegas — foi o resultado de uma disciplina intransigente.
Na altura impus a mim mesmo um limite: estes 2000U tinham de ser geridos de forma rigorosa, proibi-me totalmente de fazer all-in ou de apostar de forma irresponsável.
**Primeiro, dividi o capital em 5 partes**, cada uma com 400U, só operava com uma de cada vez, e as outras 4 tinham de ser mantidas como reserva. Mesmo que perdesse três operações seguidas, ainda ficava com 1200U para continuar, evitando assim ficar a zeros de uma assentada.
**Depois, cumpri rigorosamente uma relação risco/retorno de 1:2** — o stop loss fixo nos 3%, o que dava um máximo de 12U de perda por operação; o take profit definido entre 6% e 10%, o que dava pelo menos 24U de ganho por operação. Parece pouco? Mas só sobrevive quem consegue gerir o risco e deixar o tempo trabalhar a favor.
No mês passado fiz as contas: abri 70 operações, com uma taxa de sucesso de cerca de 60%.
As 28 operações perdedoras deram um total de 336U de prejuízo; as 42 vencedoras renderam 1470U. Lucro líquido de 1134U, duplicando o capital inicial — um ritmo já bastante impressionante.
A estabilidade veio de três regras de ferro:
**Stop loss obrigatório em todas as operações**; se for atingido, fecha-se sem hesitar, nada de esperar ou torcer para recuperar;
**Saída imediata ao atingir o lucro definido**; quando alcanço o objetivo, fecho logo a posição, não espero pelo retrocesso para não devolver ganhos;
**Só opero estruturas que conheço bem**; nada de seguir modas ou apostar em notícias, só abro posições em padrões que compreendo perfeitamente.
Já vi demasiada gente perder tudo neste mercado: alguns viciados no all-in, para quem as liquidações são rotina; outros a aguentar posições contra a tendência, acabando sem hipótese de recuperar; e ainda quem acerta na direção, mas não consegue manter a operação e acaba com lucros mínimos. Todos falam em recuperar, mas na prática só entregam dinheiro ao mercado.
Desde o início nunca apostei nas direções — o que fez a diferença foi a disciplina e a execução implacável.
Dos 2000U aos 60.000U, tudo foi retirado em fases para garantir o lucro. Se neste momento também só tens alguns milhares de capital, deixa de operar por instinto, e não entres só porque uma moeda está na moda.
O mercado não falta em oportunidades, o que falta são pessoas capazes de manter a disciplina. Quem sabe o que faz, faz crescer 1000U; quem anda a inventar, perde 10.000U num instante.