[BlockBeats] No dia 8 de dezembro surgiu uma grande notícia — o Banco Central da Argentina (BCRA) pode estar prestes a dar “luz verde” às criptomoedas. Se isto acontecer, vai significar que os bancos tradicionais finalmente poderão realizar transações e serviços de custódia de cripto de forma legítima, deixando para trás aquele cenário de “se te atreveres a mexer, levas multa”.
É uma reviravolta curiosa. O BCRA antes não deixava, de maneira nenhuma, que os bancos comerciais tocassem em criptomoedas, alegando controlo de risco e prevenção de desordem no mercado. Mas o problema é que o povo argentino já há muito tempo vê o Bitcoin e as stablecoins como tábua de salvação — afinal, o peso desvaloriza como uma montanha-russa, a inflação é absurda e os controlos cambiais são rigorosos. Se não recorressem aos ativos digitais, como é que sobreviviam? O governo Milei percebeu isto bem: já que a procura é tão forte, mais vale deixar de bloquear e criar regras claras para que os bancos entrem de forma regular.
A lógica por detrás desta decisão é bastante pragmática: mais vale trazer estas transações para o sistema regulado do que deixá-las crescer de forma selvagem na zona cinzenta. Neste momento, o entusiasmo dos argentinos pelas criptomoedas está entre os maiores do mundo, mas depende sobretudo de plataformas independentes e exchanges locais. Se aqueles bancos cheios de capital e com milhares de clientes entrarem em força, o panorama vai mudar totalmente — os operadores “cripto nativos” vão sentir imensa pressão e os gigantes da banca tradicional podem entrar e dominar o mercado.
Em resumo, se esta política avançar, o ecossistema cripto argentino vai assistir a uma verdadeira “invasão das tropas regulares”.
Esta página pode conter conteúdos de terceiros, que são fornecidos apenas para fins informativos (sem representações/garantias) e não devem ser considerados como uma aprovação dos seus pontos de vista pela Gate, nem como aconselhamento financeiro ou profissional. Consulte a Declaração de exoneração de responsabilidade para obter mais informações.
13 gostos
Recompensa
13
4
Republicar
Partilhar
Comentar
0/400
ImpermanentTherapist
· 19h atrás
A Argentina jogou muito bem desta vez, finalmente deixou de fingir que dormia.
O banco central virou-se para abraçar as criptomoedas, o que isso significa? Significa que a realidade é mais dura do que a política.
O governo de Milei parece ter percebido que, mais vale regular do que proibir aquilo que não se consegue impedir—não há nada de errado nesta lógica.
O peso está quase a tornar-se papel, como é que o povo pode sobreviver sem arranjar uns bitcoins?
A zona cinzenta do crescimento selvagem vai dar lugar à entrada das forças reguladas—para nós, será isto positivo ou negativo?
Os bancos estão a correr para o cripto, será que os pequenos investidores devem ter receio?
Agora até as finanças tradicionais têm de baixar a cabeça—interessante.
Ver originalResponder0
GasFeeSurvivor
· 12-08 07:28
A Argentina finalmente percebeu: mais vale orientar do que bloquear, isso sim é ser inteligente.
Agora que até os bancos querem uma fatia deste bolo, como é que os pequenos investidores ainda podem participar?
O peso está quase a tornar-se só papel, não admira que eles tenham de sobreviver com BTC.
Agora que está regulamentado, será mesmo mais seguro? Não necessariamente, depende de como for supervisionado.
Finalmente um governo nacional percebeu o essencial, a maioria ainda está a agir como avestruz.
Espera lá, isto não será o prenúncio de mais uma colheita de incautos?
Ver originalResponder0
ApeDegen
· 12-08 07:28
A Argentina desta vez despertou mesmo, o peso está quase a tornar-se inútil e ainda assim insistem em manter a proibição, isso sim é que é risco.
Ver originalResponder0
fren_with_benefits
· 12-08 07:24
A Argentina fez uma jogada realmente incrível desta vez, o banco central finalmente percebeu que, em vez de bloquear, é melhor canalizar; a entrada dos bancos oficiais certamente vai mudar todo o panorama.
O banco central da Argentina vai dar luz verde às criptomoedas? Entrada dos bancos pode remodelar o panorama do mercado
[BlockBeats] No dia 8 de dezembro surgiu uma grande notícia — o Banco Central da Argentina (BCRA) pode estar prestes a dar “luz verde” às criptomoedas. Se isto acontecer, vai significar que os bancos tradicionais finalmente poderão realizar transações e serviços de custódia de cripto de forma legítima, deixando para trás aquele cenário de “se te atreveres a mexer, levas multa”.
É uma reviravolta curiosa. O BCRA antes não deixava, de maneira nenhuma, que os bancos comerciais tocassem em criptomoedas, alegando controlo de risco e prevenção de desordem no mercado. Mas o problema é que o povo argentino já há muito tempo vê o Bitcoin e as stablecoins como tábua de salvação — afinal, o peso desvaloriza como uma montanha-russa, a inflação é absurda e os controlos cambiais são rigorosos. Se não recorressem aos ativos digitais, como é que sobreviviam? O governo Milei percebeu isto bem: já que a procura é tão forte, mais vale deixar de bloquear e criar regras claras para que os bancos entrem de forma regular.
A lógica por detrás desta decisão é bastante pragmática: mais vale trazer estas transações para o sistema regulado do que deixá-las crescer de forma selvagem na zona cinzenta. Neste momento, o entusiasmo dos argentinos pelas criptomoedas está entre os maiores do mundo, mas depende sobretudo de plataformas independentes e exchanges locais. Se aqueles bancos cheios de capital e com milhares de clientes entrarem em força, o panorama vai mudar totalmente — os operadores “cripto nativos” vão sentir imensa pressão e os gigantes da banca tradicional podem entrar e dominar o mercado.
Em resumo, se esta política avançar, o ecossistema cripto argentino vai assistir a uma verdadeira “invasão das tropas regulares”.