No passado mês de setembro, Jensen Huang, o grande patrão da Nvidia avaliado em cinco biliões, falou publicamente sobre a sua compreensão do Bitcoin.
A perspetiva dele é bastante interessante — sendo ele próprio engenheiro, vê o Bitcoin como um “banco de energia”: aquele excedente de eletricidade no mundo, que não pode ser utilizado de imediato, como a energia hidroelétrica ou eólica em regiões remotas, é convertido diretamente, através do processo de mineração, numa sequência de códigos digitais.
E esse código pode ser armazenado para sempre, podendo ser acedido a qualquer momento para realizar transações.
Por outras palavras, o Bitcoin está, de facto, a fazer uma coisa — transformar energia que de outra forma seria desperdiçada, através de poder computacional, numa forma de ativo que pode circular globalmente. Esta abordagem é, sem dúvida, bastante à engenheiro.
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LiquidationWatcher
· 12-08 08:19
O Huang tem mesmo uma lógica incrível... Nunca tinha pensado nesta perspetiva de banco de energia.
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Congelar energia como ativo soa muito futurista, mas desperdiçar eletricidade é realmente questionável.
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A mentalidade de engenheiro é mesmo diferente, transformar eletricidade desperdiçada em dinheiro, este negócio é genial.
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Espera aí, isto não é arranjar uma desculpa para o alto consumo energético da mineração...?
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O conceito de banco de energia é impecável, o truque está em como os preços da eletricidade variam em cada região.
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O que o Jensen Huang disse parece ser uma tentativa de legitimar a mineração, é um tipo inteligente.
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Transformar energia excedente em ativos globais, de facto tem mérito.
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SolidityNewbie
· 12-08 08:16
É interessante este ponto de vista do Jensen Huang, a metáfora do banco de energia é realmente brilhante.
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TopBuyerBottomSeller
· 12-08 08:12
Nunca tinha pensado neste ângulo do Jensen Huang, a metáfora do banco de energia é realmente genial.
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Mas espera aí, a energia eólica e hídrica já pode ser vendida à rede elétrica, porque é que tem de ser usada para mineração?
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Congelar energia em ativos soa bem, mas o consumo energético deste assunto sempre foi criticado.
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A mentalidade de engenheiro é mesmo diferente, explicado assim o Bitcoin já não parece tão vago.
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A questão é: haverá assim tanta eletricidade excedentária em zonas remotas? Parece-me que este pressuposto já não se sustenta muito.
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Esta lógica ainda podia colar há uns anos, agora o mundo inteiro está a investir em energias renováveis, não falta assim tanta energia.
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Por falar nisso, Jensen Huang é mesmo agressivo a investir em cripto, será que estes comentários também são para promover a mineração?
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A expressão banco de energia é de facto inovadora, mas o preço do BTC continua a depender da especulação.
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Guardar para sempre? E se um dia se perderem tanto a chave pública como a privada, guardar o quê afinal?
No passado mês de setembro, Jensen Huang, o grande patrão da Nvidia avaliado em cinco biliões, falou publicamente sobre a sua compreensão do Bitcoin.
A perspetiva dele é bastante interessante — sendo ele próprio engenheiro, vê o Bitcoin como um “banco de energia”: aquele excedente de eletricidade no mundo, que não pode ser utilizado de imediato, como a energia hidroelétrica ou eólica em regiões remotas, é convertido diretamente, através do processo de mineração, numa sequência de códigos digitais.
E esse código pode ser armazenado para sempre, podendo ser acedido a qualquer momento para realizar transações.
Por outras palavras, o Bitcoin está, de facto, a fazer uma coisa — transformar energia que de outra forma seria desperdiçada, através de poder computacional, numa forma de ativo que pode circular globalmente. Esta abordagem é, sem dúvida, bastante à engenheiro.