Falando da "corrida de final de ano" das A-shares, ao analisar os dados históricos desde 2008, nota-se um padrão interessante: todos os anos, entre novembro e janeiro do ano seguinte, o mercado regista sempre uma onda de valorização, apenas com durações diferentes. A mais precoce começou no final de setembro de 2009, enquanto a mais tardia foi em 2023, que só chegou finalmente em fevereiro de 2024. Mas há uma regra de ferro: começa sempre antes do Ano Novo Chinês.
A força motriz por detrás desta tendência pode ser, grosso modo, dividida em três frentes:
A primeira é a "doce surpresa económica". Quando os dados económicos de final de ano contrariam as expectativas pessimistas e a confiança no crescimento renasce, os sectores cíclicos naturalmente disparam. Os anos de 2010-2011, 2016 e 2020 seguiram este padrão, com as ações cíclicas a brilharem em rotação.
A segunda é a "intervenção política". Quando há uma mudança brusca na política, ou medidas de grande impacto, os sectores e ativos beneficiados diretamente pelas políticas e com maior apetite ao risco são os primeiros a disparar. Foi o caso após a crise financeira de 2008-2009, assim como em 2012, 2014, 2018 e 2022, quando o sentimento de mercado passou do congelamento ao entusiasmo num instante.
A terceira é o "porto seguro de certeza". Depois de vários cisnes negros e com liquidez abundante, o capital prefere investir em sectores com resultados reais ou tendências industriais claras. Os anos de 2013, 2017, 2019, 2021 e 2023-2024 ilustram esta lógica, com os sectores de crescimento frequentemente a terem desempenhos independentes.
Por isso, nesta altura do ano, perceber os fatores catalisadores é mais importante do que perseguir cegamente as subidas. Diferentes motores correspondem a caminhos de lucro completamente distintos.
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MidnightGenesis
· 12-11 09:18
Os dados on-chain mostram que esse padrão realmente existe, mas a questão-chave é qual será a principal força motriz neste ano... Com base na implantação histórica, os momentos em que políticas de resgate são implementadas são os mais propensos a envolver alterações nos contratos.
É importante notar que, em 2023, a situação de atraso que só começou em fevereiro na verdade sugere algo — a monitorização indica que os fundos estão aguardando sinais de confirmação.
Como esperado, a lógica do final do ano será sempre adivinhar os fatores catalisadores... Dados econômicos, mudança de políticas ou a escolha de refúgio seguro, um passo em falso e tudo pode ser perdido.
De acordo com experiências anteriores, esses três grupos não aparecem simultaneamente; o ponto-chave é quem os implementa primeiro, nos bastidores.
Vamos observar as fluxos de fundos de cada setor durante a madrugada... Tenho a sensação de que o padrão deste ano é um pouco diferente do do ano passado.
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RektHunter
· 12-11 03:55
A tendência dos envelopes vermelhos do Ano Novo Lunar pode realmente acontecer desta vez? Parece que a onda de 2023 demorou demais.
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ShortingEnthusiast
· 12-10 02:46
A ensinar as pessoas a investir em ações outra vez, esta lógica até soa bastante fluida, mas na prática não deixa de ser uma aposta, pois não?
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GasFeeSurvivor
· 12-10 02:41
É sempre o mesmo esquema, todos os anos repetem a mesma coisa? E as pessoas continuam a cair nesta conversa.
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FlashLoanPhantom
· 12-10 02:28
Disseste bem, o fundamental é identificar afinal quem está a liderar a tendência.
Falando da "corrida de final de ano" das A-shares, ao analisar os dados históricos desde 2008, nota-se um padrão interessante: todos os anos, entre novembro e janeiro do ano seguinte, o mercado regista sempre uma onda de valorização, apenas com durações diferentes. A mais precoce começou no final de setembro de 2009, enquanto a mais tardia foi em 2023, que só chegou finalmente em fevereiro de 2024. Mas há uma regra de ferro: começa sempre antes do Ano Novo Chinês.
A força motriz por detrás desta tendência pode ser, grosso modo, dividida em três frentes:
A primeira é a "doce surpresa económica". Quando os dados económicos de final de ano contrariam as expectativas pessimistas e a confiança no crescimento renasce, os sectores cíclicos naturalmente disparam. Os anos de 2010-2011, 2016 e 2020 seguiram este padrão, com as ações cíclicas a brilharem em rotação.
A segunda é a "intervenção política". Quando há uma mudança brusca na política, ou medidas de grande impacto, os sectores e ativos beneficiados diretamente pelas políticas e com maior apetite ao risco são os primeiros a disparar. Foi o caso após a crise financeira de 2008-2009, assim como em 2012, 2014, 2018 e 2022, quando o sentimento de mercado passou do congelamento ao entusiasmo num instante.
A terceira é o "porto seguro de certeza". Depois de vários cisnes negros e com liquidez abundante, o capital prefere investir em sectores com resultados reais ou tendências industriais claras. Os anos de 2013, 2017, 2019, 2021 e 2023-2024 ilustram esta lógica, com os sectores de crescimento frequentemente a terem desempenhos independentes.
Por isso, nesta altura do ano, perceber os fatores catalisadores é mais importante do que perseguir cegamente as subidas. Diferentes motores correspondem a caminhos de lucro completamente distintos.